Inserindo a Ludicidade no trabalho docente: por uma escola que promova o bem estar

Começamos o encontro com a proposta de enfeitar o papel reciclado pela turma com o nome de cada uma, escrito de forma lúdica com folhas coloridas. As Professoras Alfabetizadoras presentes se empenharam em fazer o seu nome e cada uma criou uma forma mais interessante que a outra nessa atividade.

   

  

A Profª Cristiane fez a leitura de mais um capítulo do livro “O Pequeno Príncipe”, o capítulo escolhido foi sobre como deixamos de enxergar coisas importantes pois estamos submersos nas questões imediatas do cotidiano e a Profª Cátia O. fez a leitura de uma mensagem que deixou no blog, analisando as aprendizagens da turma no último encontro.

Foram apresentados conceitos de Ludicidade tirados de sites da internet (Pedagogia do Brincar e Ludicidade) e retomada a discussão iniciada em encontros anteriores, reiterando a posição de que o lúdico é aquilo que promove o bem-estar. Como exemplos de projetos que abrem espaço para o lúdico em sala da aula, ouvimos os relatos de experiência de duas professoras:

Cristiane M. – Projeto sobre a importância da escrita como registro histórico a partir dos contos de fadas. Os alunos estudaram como as histórias se espalham, trouxeram para a sala de aula histórias presentes no imaginário da comunidade e fizeram uma roda de conversa com pessoas antigas no bairro e na escola para conhecerem mais sobre o passado.

Rejani – Os alunos queriam estudar mais sobre o corpo humano e elaboraram perguntar para organizar o projeto. A turma fez uma pesquisa envolvendo o laboratório de informática e as famílias dos alunos. Para tanto, foram realizadas várias produções e experimentos, recheados com materiais trazidos de casa, como os tablets cheios de aplicativos que ajudaram a responder os questionamentos iniciais.

Continuamos o encontro com a leitura do texto “A Criança no Ciclo de Alfabetização: a ludicidade nos tempos/espaços escolares” (cadernos 2, 2015), onde foram feitos alguns destaques, sobretudo em relação aos benefícios físicos, cognitivos, sociais e psicológicos, proporcionados pelo lúdico para as crianças, e sobre o lúdico na formação do professor. No debate, foi apontado que não estamos preparados para receber as novas gerações, sobretudo no ponto de vista tecnológico, onde ainda não conhecemos o potencial pedagógico das novas tecnologias.

Finalizamos o encontro retomando os Direitos de Aprendizagem de Língua Portuguesa, pensando nos conteúdos mínimos para o 2º ano. Várias professoras apontaram que as realidades são muito diferentes e o que é considerado razoável para uma pode ser pouco para outra, de acordo com características particulares de cada realidade mas, mesmo assim pensamos em conteúdos que devem ser ideais para o 2º ano desde que o trabalho no 1º ano seja voltado adequadamente à alfabetização. São eles:

• Família silábica 
• Silabas complexas 
• Frases estruturadas 
• Pontuação simples 
• Preocupações ortográficas 
• Tipos de letras (para leitura) 
• Organização de textos sequenciados 

Tivemos uma retomada de um assunto já debatido pelo grupo, reforçando a ideia de que escola de qualidade, que abre espaço para o lúdico é aquela que cria espaços para o bem estar. Quanto mais nossos alunos se sentirem bem na sala de aula e na escola, suas aprendizagens terão mais significado e qualidade.

Profª Daniela Menezes