Nesse encontro, o Pequeno Príncipe voltou! A profª Mara fez a leitura do Capítulo III e Capítulo IV, onde conhecemos mais sobre a vida do princepezinho e sobre as "Pessoas Grandes".
Começamos a aula com a Dinâmica das Vogais, buscando uma maior integração entre as professoras participantes. Combinamos um movimento para cada vogal e cada professora apresentou seu nome e todas as participantes repetiam, com os movimentos combinados. Assim, identificamos elementos do nome de cada uma, além de ser uma sugestão de atividade com os alunos.
Nesse encontro, antes da discussão coletiva, foi proposta uma discussão em grupos sobre os direitos e deveres de cada segmento da comunidade escolar, pensando nas atribuições de todos para a garantia dos Direitos de Aprendizagem dos alunos no Ciclo de Alfabetização.
Como resultado, tivemos 5 tabelas que contemplam direitos e deveres, do aluno, do professor, da família, da escola e do Poder Público, segmentos que se integram na responsabilidade em garantir os direitos de aprendizagem como resultado do processo educativo. Fizemos uma discussão sobre o que os grupos escreveram, refletindo sobre as exigências da prática pedagógica para a garantia dos Direitos de Aprendizagem.
Para a realização do nosso trabalho em sala de aula, é imprescindível conhecer e cobrar nossos direitos, tanto quanto conhecer e nos empenhar com nossos deveres. Para tanto, pensar na infância da atualidade, buscando conhecer melhor as crianças que recebemos em nossas salas de aula todos os dias, é fundamental para identificarmos o que é preciso para resultar em suas aprendizagens. Com esse objetivo, assistimos o vídeo abaixo, onde o Dr. Augusto Cury fala sobre a Síndrome do Pensamento Acelerado.
Com as ideias apontadas no vídeo e as ideias presentes no caderno Ano 3 - Unidade 4, de 2013, com a leitura prévia do texto "Atividades lúdicas: hora de aprender, hora de avaliar?", de Ferreira, Rosa e Teles (páginas 28 - 31), fizemos uma discussão sobre as crianças que estão em nossas salas de aula e a importância do lúdico para a aprendizagem. Vários exemplos foram citados, apontando dificuldades que temos para acompanhar as novas gerações que chegam na escola, que dominam as tecnologias, que valorizam o individualismo e o imediatismo e que têm dificuldade em conviver com o outro sem conflitos. Falamos um pouco sobre o lúdico na educação como a inserção de momentos que valorizem o bem estar na dinâmica escolar, não necessariamente através do jogo ou do brinquedo, mas de atividades que valorizem o que é incomum para o grupo, despertando a curiosidade e mobilizando o grupo em torno de uma ideia.
Seguimos, estudando as Ideias principais do Capítulo: Ciclo de Alfabetização e Currículo, do documento "Elementos Conceituais e Metodológicos para Definião dos Direitos de Aprendizagem e Desenvolvimento do Ciclo de Alfabetização do Ensino Fundamental", publicado pelo Conselho do Ensino Fundamental em 2012, para entendermos melhor o que são os Direitos de Aprendizagem e qual é o nosso papel para garantir esses direitos aos nossos alunos.
Alguns dos elementos apontados pelo documento suscitaram desacomodações e críticas à política sob a qual somos submetidos. A distância entre o documento e a realidade das escolas foram apontadas como grandes dificuldades para a concretização dessas políticas integralmente. Discutimos a necessidade de se abrir diálogo sobre essas questões, colocando os professores em posição de destaque para a construção de políticas públicas para a educação. Todos os pontos foram questionados e as dificuldades enfrentadas foram apontadas, mas se fez necessária uma reflexão sobre o compromisso que temos com nossos alunos, buscando preencher um ano letivo com o melhor que pudermos oferecer, na direção dos Direitos de Aprendizagem.
Pensando em possibilidades de uma proposta contextualizada em sala de aula, que abra espaço para atividades mais dinâmicas e significativas para os alunos, começamos uma micro oficina de papel reciclado. Nessa primeira parte, assistimos o vídeo da Kika "De onde vem o papel?", que contextualiza a atividade. A inserção da reciclagem artesanal de papel em sala de aula pode estar relacionada a diferentes temáticas e propostas, pois é uma atividade que envolve a questão do lixo, do consumo, das árvores e até a questão da escrita e da alfabetização.
Após o vídeo, os filtros de café separados após o uso foram apresentados, mostrando as fibras do papel que aparecem quando são rasgados. Dentro da proposta da reciclagem, que desmancha um resíduo, possibilitando a produção de um novo material as professoras foram convidadas a começarem o processo rasgando o papel.
Esses filtros picados retornarão na forma de polpa na próxima semana, quando esta micro oficina será finalizada.
Para finalizar a primeira parte da micro oficina de reciclagem de papel, as professoras foram instigadas a escreverem os desafios que enfrentam enquanto professoras em folhas coloridas. Elas ficaram livres para utilizarem mais de uma folha e para escolherem as cores das folhas que usariam.
As respostas não foram lidas pelo grupo, mas rasgadas como parte do processo de reciclagem artesanal do papel, onde simbolicamente esses desafios serão desmanchados para a construção de uma nova prática pedagógica.
Além do simbolismo da dinâmica, as cores escolhidas serão parte do papel reciclado da turma, enfeitando-o com um colorido exclusivo.
Enfim, tivemos um encontro dinâmico, cheio de reflexões, integração e possibilidades pedagógicas. Que parte das nossas angústias tenham ficado naquele papel para serem desmanchadas e transformadas!
Profª Daniela Menezes

ADOREI O VÍDEO "DE ONDE VEM O PAPEL?"
ResponderExcluirSINTIA PERES
Oi! Não fui na última aula, mas percebi que estava bem dinâmica, que legal! Adorei o vídeo "De onde vem o papel?" É bem acessível para as crianças, mostrando de forma clara o processo pelo qual passa o papel. Bacana! Bjs
ResponderExcluirOlá, infelizmente não pude comparecer no último encontro, que estava muito legal!
ResponderExcluirO estudo sobre o currículo também me chamou a atenção, pois pude revisitar este assunto.
Daniela Carin Mollmann
Muito bom, além de reciclar o papel e auxiliar a natureza, simbolizar a transformação, tão importante em nossas vidas e profissão!
ResponderExcluirLuciane C. Schmidt