sábado, 5 de dezembro de 2015

Ludicidade e Interdisciplinaridade para um Currículo Inclusivo no Ciclo de Alfabetização

“O essencial é invisível aos olhos, só se vê bem com o coração” 
Saint-Exupèry 

Fechamos o curso da maneira como começamos: falando de currículo e com "O Pequeno Príncipe". 

As professoras falaram das dificuldades que temos em cumprir com as nossas atribuições nas escolas, retomando a questão da fragilidade da autonomia pedagógica. Para tanto, foi ressaltada a importância das redes de trabalho tanto nas escolas quanto entre as escolas, como ocorre no PNAIC, que pode ser um ponto de reflexão para a reconstrução permanente da nossa prática pedagógica. Diante dos questionamentos apresentados sobre os ideais de educação apontados nos textos estudados durante todo o curso e as dificuldades percebidas na realidade, fiz uma pergunta reflexiva, que cada um deveria começar a responder para si mesmo: onde cada uma de nós está diante desses dois extremos? 

A discussão deve seguir para uma auto-avaliação docente. Se a realidade não é ideal, precisamos refletir sobre qual é o ideal pedagógico de cada um e o que pode ser feito para aproximar a nossa prática pedagógica do que entendemos como um ideal.



A partir do vídeo O Currículo no Ciclo de Alfabetização é possível realizar um debate sobre as aproximações entre as temáticas centrais do PNAIC 2015: Ludicidade, Interdisciplinaridade e Currículo inclusivo, através dos seguintes questionamentos e suas problematizações: 
  • As escolas onde atuamos valorizam a infância dos alunos que recebemos? 
  • No trabalho que realizamos há espaço para a integração dos componentes curriculares? 
  • Os alunos que recebemos encontram possibilidades (de espaço, materiais e tempo) para superarem suas limitações em atingirem os objetivos de aprendizagem?

As professoras alfabetizadoras trouxeram as percepções de seus alunos sobre a escola. Refletimos sobre a caminhada do PNAIC 2015, onde discutimos questões de autonomia e profissionalização docente, metodologias interdisciplinares e direitos de aprendizagem, enfatizando a importância da ludicidade e da inclusão para que nossos alunos realmente se percebam como parte da escola.










Terminamos com mais um capítulo de "O Pequeno Príncipe", onde a presença ilustre da Raposa veio nos lembrar que toda a caminhada percorrida no PNAIC 2015 perde o sentido quando deixamos de lado a afetividade. Por isso, cada uma levou um coração para casa, reforçando as palavras da raposa.



Que nossos pequenos passos pelos caminhos da ludicidade, da interdisciplinaridade e do currículo inclusivo façam parte de cada uma de nós, em busca do que é essencial para o nosso trabalho. 



Profª Daniela Menezes